Para contribuir com a elaboração da Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social, ocorreu na manhã de quinta-feira (07), no auditório da Casa da Cultura, no centro da capital, o encontro técnico que reuniu lideranças comunitárias de várias regiões da cidade, membros dos comitês gestores dos CEUs Norte e Sul e do Parque Lagoas do Norte e ainda, a convite da Prefeitura de Teresina, o professor José Luís de Amorim Rattom, especialista em segurança. Rattom é um dos mentores do Pacto Pela Vida, projeto responsável pela redução violência em Pernambuco entre os anos de 2007 a 2014.
De acordo com o Prefeito de Teresina, Firmino Filho, a intenção é implantar um programa semelhante ao Pacto pela Vida, a partir da criação da Guarda Municipal, a fim de reduzir a violência em seus vários âmbitos sociais.
“Nós temos um grupo de trabalho que está cuidando da Secretaria de Defesa Social, que vai ter a responsabilidade de cuidar da guarda municipal e da Defesa Civil, assim como cuidar dos projetos de combate as drogas na nossa cidade.
E pegaremos o projeto Pacto pela Vida do governo de Pernambuco que reduziu os indicadores de violência no estado nos últimos 10 anos. Nós temos a presença do professor Rattom, que é professor da Universidade Federal de Pernambuco na Área de Sociologia e que foi um dos mentores deste projeto”, explica o prefeito.
A elaboração da Secretaria de Segurança Pública em Teresina deverá ser realizada entre o poder público e as comunidades, pegando como modelo, a experiência vivida em Pernambuco, para que se possa fazer as devidas adequações.
É o que acrescenta Firmino Filho. “Esperamos que esse seja mais um subsídio importante para criação da nossa Secretaria de Defesa Social e estamos aqui para aprender as lições desse modelo que deu certo” destaca.
Durante a palestra, o professor José Luís de Amorim Rattom alertou sobre a questão de dar oportunidades a quem se encontra em situação de vulnerabilidade social, dando oportunidades, como facilitar a entrada no mercado de trabalho e outros.
“É importante que se ampliem e intensifiquem os programas e os projetos voltados para as crianças, adolescentes, mulheres e ainda programas de mediação de conflitos. Porque, por exemplo, o jovem que sai do sistema prisional, o que têm para ele? Nada.
E em muitos casos encontram as drogas como a saída. Para isso devem-se criar medidas de prevenção para quando ele voltar à comunidade não retornar à criminalidade, dando a ele oportunidades, como emprego, acompanhamentos com psicológicos e de grupos de assistências”, sugere o professor José Rattom.