Frutas, legumes e verduras são essenciais para uma alimentação saudável e pesam bem menos no bolso se comparado aos alimentos ultraprocessados. Mas, perante a crise que se estendeu para diversas áreas do comércio, esses alimentos se encontram em constantes oscilações. Na Central de Abastecimento do Piauí (Nova Ceasa), em Teresina está com as mudanças nos preços de variados produtos desde a última semana, mas desde sábado (22) o tomate, o feijão, a macaxeira e outros produtos tiveram uma redução de até 50%.
O motivo é o atual período de boas safras de verduras e legumes que vêm deixando as compras mais econômicas e atrativas para o teresinense. Josiel de Sousa Araújo vende frutas e verduras de variados tipos. Nessa diminuição dos preços, ele garante que o lucro é um passo certeiro “A gente pode perceber que já baixou muita coisa, como o preço do tomate que já está estabilizado e da banana. Quando chega essa fase do ano, após a semana santa, sempre tem uma queda boa de preço”, afirma.
Na banca de Josiel, isso tem contribuído para uma melhor atratividade de clientes, principalmente os varejistas, que segundo ele, haviam praticamente desaparecido em razão dos elevados preços dos alimentos.
Na perspectiva do cliente que não dispensa produtos saudáveis e com bons preços, a sacola cheia é uma garantia, mas ainda há dificuldades. Francisca Silva é cliente da Ceasa há mais de 20 anos e comenta que os preços não estiveram positivos nos ultimamente. Diante disso, mesmo com a queda, a aposentada afirma “Está com o preço mais baixo, mas continua pesado. A última vez que comprei feijão estava bem caro pois comprei de 7$ reais o litro e espero que agora melhore”, disse.
Para alguns vendedores, mesmo no período de férias, em que ocorre a diminuição de clientes, as verduras e folhagens são as preferidas para quem vende. Para Luzinete Rocha, que trabalha há 25 anos no estabelecimento, o tomate e a alface ganham um destaque “Para salada, não falta cliente. Em qualquer época do ano e mesmo com os preços um pouco mais elevados, tem compra. Só é ruim por causa das férias, que acaba diminuindo a visita das pessoas”, conta.