Durante a fiscalização de 57 postos de combustíveis de Teresina, na terça-feira, quarta-feira e quinta-feira, em força tarefa formada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), IMEPI (Instituto de Metrologia do Estado do Piauí) e PROCON (Promotoria de Defesa e Proteção do consumidor), foram autuados 10 postos por medida baixa; vazamento nos sistemas de distribuição da gasolina para as bombas e rompimentos de lacre em bombas, o que é proibido.
O gerente de fiscalização do IMEPI, Gilberto Alexandrino de Carvalho, disse que foram fiscalizadas 200 bombas, sendo que 22 delas foram reprovadas e cinco foram interditadas.
Segundo ele, em quatro postos de combustíveis foi verificado vazamento que podem causar explosões já que qualquer faísca e problema com combustível é muito fácil explodir, o que é um risco muito grande, tanto para consumidor quanto para frentistas.
Gilberto Alexandrino de Carvalho, falou que quando há vazamento nos postos de combustíveis, é muito perigoso, porque qualquer faísca pode explodir o estabelecimento, pois é um lugar de fácil combustão. Ele disse que dos 10 postos autuados, em alguns foram encontrados 180 milímetros a menos em uma amostra de 20 litros, quando a tolerância máxima é 100 milímetros.
“Isso quer dizer que o consumidor estava pagando um valor a mais do que estava consumindo”, disse Gilberto Alexandrino. A ANP, o IMEPI e o Procon, irão divulgar em entrevista coletiva o balanço dos três dias de operação nos postos de combustíveis de Teresina.
Os postos que foram autuados tanto pela qualidade de combustível a venda, quanto a medida baixa de combustível, vão receber multas que variam de R$ 400 a R$ 3 milhões e serão aplicadas de acordo com o postos e combustível, com a gravidade da infração e reincidência da infração. Foram encontrados também postos com bombas violadas, o que é proibido.