O Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) nesta terça-feira, às 15h, para exigir um aumento real de 5%, piso salarial de R$ 2.416,38, participação de lucros e resultados e garantia de emprego, entre outras propostas. "Se qualquer uma dessas quatro não for atendida, entraremos em greve", afirmou o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Os bancários apresentaram outros pedidos também, como a elevação do auxílio-refeição, da cesta-alimentação e do auxílio-creche, mais contratações e mais segurança nas agências. De acordo com Cordeiro, se não houver uma proposta que agrade, a greve deve começar na próxima semana. No entanto, ele espera que a Fenaban faça uma boa proposta. A entidade que representa os bancos disse que irá comentar sobre o assunto somente após a reunião desta terça-feira.
Paralisação
Na segunda-feira, bancos das capitais, da principais cidades e de algumas cidades do interior ficaram sem funcionar até às 12h. "Ontem retardamos até o meio dia, como forma de pressionar os bancos", disse Cordeiro. Segundo ele, apenas os aposentados foram atendidos durante a manhã.
A Fenaban afirmou, em nota, estranhar "a atitude precipitada" dos trabalhadores. A entidade também registrou que "repudia paralisações com o processo de negociação seguindo o curso acordado previamente com o comando nacional dos bancários".