De janeiro at? o ?ltimo dia 13, foram registrados 1.887 casos de dengue em Fortaleza. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Sa?de (SMS), cerca de um ter?o dos infectados pelo mosquito transmissor da doen?a, o Aedes aegypit, s?o crian?as e adolescentes, com at? 19 anos, respondendo por 840 casos.
A alta incid?ncia de casos nessa faixa et?ria mais vulner?vel e, principalmente, a forma grave como a doen?a vem se apresentando, est? levando o fortalezense a procurar medidas alternativas para escapar da picada do mosquito. Prova disso ? que a procura por lo??o repelente de insetos - em supermercados, lojas e, sobretudo, farm?cias - tem aumentado.
? o que diz a gerente de uma farm?cia, que prefere n?o se identificar. Segundo ela, ? medida que os casos de dengue s?o confirmados, ressaltando o aumento de registros este ano, principalmente do tipo hemorr?gico da doen?a, o uso de repelentes tem se propagado.
?N?o se trata de uma paran?ia. Mas os repelentes s?o produtos eficazes para evitar o contato com o Aedes aegypit, mosquito transmissor da dengue. Evidentemente, que tem um efeito relativo, uma vez que depende do tempo de dura??o e a efic?cia dos componentes qu?micos do produto sobre a pele?, afirma a farmac?utica.
A consumidora Francisca Martins Lemos Queiroz, 35 anos, diz que adota o uso de repelentes apenas como mais um instrumento de preven??o. Por isso, ela n?o descarta o uso de aeross?is que matam os insetos, utiliza??o de telas e, principalmente, o cuidado constante para n?o acumular ?gua em recipientes.
?Em minha casa, onde moram cinco pessoas, todos j? tiveram dengue. O meu temor ? que o mosquito volte a nos atingir, agora na forma mais grave, que ? a hemorr?gica?, conta Francisca Martins.