Um dos pontos de maior atração turística de Teresina e cartão postal da cidade, a Ponte Estaiada João Isidoro França, localizada na zona leste da capital, completa 11 anos de inauguração nesta terça-feira, 30 de maio. Projetada para facilitar os deslocamentos entre as regiões central e leste da capital piauiense, a ponte é um marco como projeto arquitetônico moderno que recebe milhares de veículos diariamente, além de ganhar cores em datas importantes.
O nome da ponte é uma homenagem ao mestre de obras português que ajudou a planejar o traçado urbano de Teresina. Arquiteto, engenheiro e urbanista, João Isidoro França era considerado o principal projetista das ruas e avenidas de Teresina entre 1948 a 1852, durante o governo do conselheiro José Antônio Saraiva. A Ponte Estaiada conta com Com 363 metros de extensão e 28 metros de largura, seis pistas de rolamento, duas ciclovias e mirante em estrutura metálica de 95 m de altura, que recebe visitas diárias através de dois elevadores, que de onde é possível ter uma vista panorâmica de toda a Teresina.
A ordem de serviço para construção da ponte foi assinada em 22 de janeiro de 2002, mas logo em seguida as obras foram paralisadas, assim permanecendo por quatro anos. A primeira paralisação ocorreu por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), que fez uma auditoria para avaliar uma suspeita de superfaturamento no orçamento. Suspeitas descartadas, outra paralisação ocorreu por mais dois anos, por contingenciamento de recursos. As obras foram retomadas somente em 2008, dessa vez sem paralisações muito longas, até a conclusão das obras, em março de 2010.
O mastro retangular de 95 m de altura da ponte é a construção mais alta de Teresina e também conta uma escada de emergência interna com portas a cada 11 metros. Já o mirante, de estrutura metálica, foi desenhado pelo arquiteto Carlos Campelo e conta com capacidade para circulação de cerca de 100 pessoas. A visitação hoje está suspensa devido ao período pandêmico.
Além disso, A obra também ficou conhecida como ponte do sesquicentenário, em referência aos 150 anos da cidade, comemorados em agosto de 2002, ano em que o projeto foi apresentado.