Poluição do rio Igaraçu e contaminação das águas são temas de pesquisa

A contribuição da pesquisa condiz como essencial para a adoção de medidas preventivas

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Investigando o impacto ambiental da poluição no rio Igaraçu, em Parnaíba, a professora Marly Lopes da Uespi (Universidade Estadual do Piauí), concentrou seu trabalho na Tradescantia Pallida, planta popularmente conhecida como Coração Roxo, utilizada no biomonitoramento dos efeitos de poluentes nas águas. Docente do curso de Química, ela apresentou o projeto como tese de doutorado; o estudo é importante principalmente pelo fato da escassez de pesquisas do tipo na região Nordeste, o foco é na verificação da poluição e na atenção dispensada à esses problemas gravíssimos.

A ideia da ação surgiu após um encontro casual. ?Estava conversando com um primo meu que trabalha no Ibama e percebemos que em 2000 foi constatada uma alteração no DNA dos peixes e grande mortandade, então resolvi investigar?, garante Marly Lopes. A utilização da planta no estudo foi outro relevante lapso para prever os riscos ambientais que o rio Igaraçu está correndo. ?Haviam poucas informações, as pesquisas também são escassas?, diz.

Com o minucioso trabalho foi possível tirar algumas conclusões, desse modo, a contribuição da pesquisa condiz como essencial para a adoção de medidas preventivas. ?A conclusão é que o rio está poluído não só por cromo, mas também por outros agressores, como esgotos residenciais. É uma série de questões a serem debatidas?, orienta a professora. Nesse sentido, o alerta é para uma orientação global, em que poder público e população fiquem unidos em prol do meio ambiente. ?A água e os seres vivos a longo prazos serão contaminados?, destaca Lopes.

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