A grande Lagoa do Mocambinho, localizada no Parque Ambiental Matias Augusto de Oliveira Matos, sobrevive em meio a um triste estado de conservação ambiental. A saída de uma galeria, que despeja o esgoto diretamente na lagoa, vem causando morte de peixes e aves.
O mau cheiro incomoda também os visitantes. Adriana Alves, dona de casa, escolheu o domingo para visitar, pela primeira vez, o parque. Olhando de longe, ela ficou surpresa com a beleza do espaço. No entanto, chegando mais perto da água, viu os sacos plásticos, garrafas, peixes na superfície do lago e, claro, sentiu o forte cheiro de esgoto.
"Está poluída e achei que eles tivessem feito uma limpeza para receber as pessoas aqui. O espaço é realmente muito bonito e espero que isso seja consertado", afirma.
O local possui uma área total de 4,9 hectares e dispõe de ciclovia, quadras de areia, futebol society, badminton e campo de grama sintética. Além dos ambientes para prática de esportes, também há um prédio administrativo, quiosques, academias, playground e área contemplativa no entorno da lagoa, com grama natural para descanso.
A obra total foi orçada em R$ 12,7 milhões, com financiamento do Banco Mundial. Toda a estrutura foi construída no entorno de uma imensa lagoa, uma das maiores da região.