A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo investiga a evolução patrimonial do agente Ismar José da Cruz, especialista em se infiltrar em quadrilhas de tráfico internacional de drogas e tido como um expert do departamento de narcóticos do Estado.
A vida confortável que levava num apartamento de 280 m², em Perdizes, na zona oeste paulista, chamou a atenção dos corregedores.
O imóvel, comprado há cerca de três anos e registrado em nome de um parente do policial, é avaliado em cerca de R$ 2 milhões. Só de condomínio, o gasto mensal no edifício é de R$ 2.500. O salário de Cruz é de R$ 3.500.
A investigação em curso ainda não encontrou justificativas, como o recebimento de herança, por exemplo, para seu padrão de vida. Hoje, o apartamento está à venda.