Desde as primeiras horas da manhã não era possível ver nenhuma viatura da Polícia Militar circulando pelas ruas de Timon. As rondas foram suspensas e a ordem é atender somente ocorrências de atentado contra a vida. Isso porque os Policiais Militares entraram em greve por tempo indeterminado.
A mobilização da categoria está organizada em todo o Estado do Maranhão. Principalmente nas cidades de Timon, Caxias, Bacabal, Santa Inês, Açailândia, Imperatriz, Presidente Dutra e São Luís, aproximadamente 99% do efetivo está paralisado.
Os policiais exigem reajuste de 30% para cobrir as perdas salariais acum u - ladas d e s - de o ú l t i m o aumento ocorrido há quase três anos. Segundo o cabo Romualdo, as negociações começaram no início de 2011. “Já foram m a i s de 20 a u d i ê n - cias com a secretaria de segurança. Em novembro fizemos uma paralisação de 24 horas, mas nada foi decidido”, alega Romualdo.
Por isso, os policiais decidiram pela greve e garantem voltar ao trabalho somente após as negociações que devem acontecer em São Luís. Mas até agora a secretaria de segurança não se manifestou. Para chamar atenção do poder público, os policiais fizeram uma carreata pela cidade de Timon.
Os manifestantes exigem, além do reajuste salarial, a definição da carga horária e melhores condições de trabalho. Atualmente, o salário bruto da maioria dos policiais é pouco maior que R$ 2 mil.