A queda de mais um balão do Projeto Loon, nesse domingo (07/05), na região de Campo Maior, levou a polícia a tentar entender o motivo das quedas constantes desses equipamentos. Esse é o terceiro balão da empresa Alphabet que cai na região no intervalo de tempo de três meses.
Em entrevista, o delegado Anchieta Nery, da 5ª Delegacia Regional de Campo Maior, revelou que vai abrir uma “verificação preliminar de informações” para levantar explicações que possam revelar os motivos das quedas dos equipamentos.
“Inicialmente não há crime nisso, porque não causou nenhum dano a população, nenhuma pessoa ficou ferida”, diz. “A empresa informa que não são quedas, são pousos programados. Mas sempre caem em locais fora do programado. Vamos verificar qual a segurança desses pousos, se eles têm condições de controlar esses equipamentos para evitar um dano maior”, conversou Anchieta.
O primeiro registro de queda de um balão aconteceu em fevereiro desse ano na comunidade Santana, zona rural do município de Buriti dos Montes. O objeto causou espanto na comunidade, como informou à época colunista do Em Foco Ronaldo Motta.
No mês seguinte, um segundo balão foi encontrado na comunidade Santa Rosa, zona rural da cidade de São João da Serra. O fato repercutiu no Estado depois que boatos afirmavam que se tratava da queda de uma aeronave carregada de drogas e dinheiro.
Nesse domingo, o balão despencou na comunidade Água Fria, em Campo Maior. Segundo o delegado, todos os três balões são de um projeto de internet ligados à empresa Google.
Nota
Os equipamentos são dados como de propriedade da empresa google. Em nota ao portal, porém, o google afirma que os balões não são de sua responsabilidade. O texto informa que os balões fazem parte do Projeto Loon, que é realizado pelo laboratório X, da Califórnia-EUA. A única relação é que tanto o laboratório como o google são da empresa Alphabet.