Uma mulher procurou o Conselho Tutelar para denunciar que a filha, um bebê de apenas 1 ano, foi supostamente abusada sexualmente por um primo, de aproximadamente 30 anos de idade. O caso teria ocorrido na casa da vítima, situada em um povoado da zona rural de Cocal, município da região Norte do Piauí. Com informações do Blog do Coveiro.
A mãe da criança afirmou que o fato ocorreu há duas semanas, mas somente nesta sexta-feira (21/02), os pais decidiram procurar as autoridades competentes para que investigue o caso e tome as devidas providências.
A mãe da criança informou que no dia do ocorrido ela e a filha estavam dentro da casa, enquanto outros dois familiares estavam na parte externa do imóvel. O suspeito aproveitou que a mulher estava na cozinha preparando o mingau da filha e levou a criança para um quarto. Momentos depois, ouviu-se o choro da bebê e a mãe ao se dirigir ao local percebeu que a criança estava com a fralda parcialmente retirada e próximo as partes intimas havia algo parecido com saliva ou sêmen. Ao ser questionado, o suspeito negou as acusações e saiu do local.
A mulher revelou ainda que demorou a denunciar por medo do acusado e por ouvir a opinião dos demais familiares, na qual uns aconselhavam a denunciar, enquanto outros eram contra, pelo fato do suspeito ter filhos para sustentar.
"A minha família dava conselho pra gente vir dar parte, pois ele (suspeito) já quis matar o meu pai e a família dele (marido e pai da criança) dizia que não era pra ele vir, porque ele (suspeito) tinha os filhos para dar de comer".
O Conselho Tutelar encaminhou o caso ao Serviço Integrado Multidisciplinar (SIM) de apoio à Criança, ao Idoso e à Mulher vítimas de violência, com sede instalada no Fórum da cidade. A criança foi levada ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde [HEDA], onde passou por exames de corpo de delito junto ao Serviço de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual [SAVVIS].
Um Boletim de Ocorrência acerca do caso já foi registrado e as autoridades aguardam o laudo pericial para comprovar se houve ou não abuso para prosseguir com as investigações.