Policiais encontraram digitais do suspeito de ter assassinado a vereadora Marielle Franco (PSol-RJ) e seu motorista, Anderson Gomes. O crime aconteceu no dia 14 de março e permanece sem solução.
Um investigador afirmou ao jornal que as provas encontradas estão fragmentadas e, por isso, não podem ser confrontadas com o banco de dados da polícia. No entanto, as digitais servirão, eventualmente, para a realização de testes com possíveis suspeitos.
As balas foram achadas nas esquinas das ruas João Paulo I e Joaquim Palhares. Oito delas pertencem ao lote UZZ-18 para pistolas 9mm, enquanto a nona faz parte de um carregamento importado.
O assassinato de Marielle e de Anderson chocou o país pelos indícios de execução. No dia do crime, o carro deles foi perseguido por um Chevrolet Cobalt prata. Após o ataque, nenhum pertence das vítimas foi levado. Os bandidos deixaram para trás três celulares e R$ 346. A parlamentar era militante dos Direitos Humanos e costumava denunciar abusos de poder.
Em outra reportagem do jornal O Globo, uma testemunha afirmou: policiais no local da ocorrência mandaram as testemunhas irem para casa “procurar o que fazer”. A polícia se limita a dizer que a investigação corre em sigilo.