Reforço policial, capacitação dos agentes, convênios com o Ministério da Justiça e Educação nos presídios são alguns dos mecanismos abraçados pelo governo para conter a violência e promover a ressocialização de apenados no Piauí.
Um dos maiores desafios do Brasil tem sido o enfrentamento ao crescimento da criminalidade no País. As 27 unidades federativas trabalham mecanismos e experiências para conter esse avanço.
O Piauí, que ainda figura entre os estados menos violentos do País, vem encontrando contrapontos, passando a investir pesado na inteligência policial, na capacitação dos seus agentes, na valorização dos profissionais que fazem a segurança, na parceria com o Ministério da Justiça e, na outra ponta, na educação e profissionalização dos detentos do sistema prisional.
O governador Wellington Dias passou a adotar um amplo projeto de segurança, em parceria com o Ministério da Justiça, que engloba desde a Força Nacional de Segurança à criação do Centro Integrado de Comando e Controle.
A vice-governadora Margarete Coelho ressaltou a importância do Centro pelo que ele representa no tocante à integração de todos os organismos de segurança.
“É uma iniciativa que já foi testada na Copa do Mundo no Brasil e que trabalha também áreas consideradas de risco, a prevenção e a antecipação ao crime, com o envolvimento de todos os atores que fazem a segurança pública”, explica.
Alex Neves, da Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, que esteve no Piauí para apresentar o projeto e conhecer o local onde irá funcionar o Centro, revela que se trata de uma referência tecnológica, com várias plataformas de ponta.
“O Centro Integrado de Comando e Controle se constitui em um ambiente onde se envolvem as várias agências de segurança pú-blica, tanto do Estado, como dos municípios e do governo federal, para planejamento e execução de ações integradas, seja no nível estratégico, no nível tático, seja no nível operacional”, revela.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Fábio Abreu, anunciou para o início de 2016 a entrada em operação do Centro. “Estamos numa etapa importante desse processo, que é a visita técnica dos técnicos do Ministério da Justiça, que também visitam as instituições parceiras dessa integração, como Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Superintendência Municipal de Trânsito de Teresina, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Polícia Militar e Polícia Civil”, informa o secretário.