O empres?rio Roberto Marques da Silva, 46 anos, natural da cidade de Sousa, Alto Sert?o paraibano, foi assassinado com dois tiros na cabe?a, por volta das 18h de anteontem, na Avenida J?lia Freire, pr?ximo ? Igreja Santa Julia, no bairro da Torre, em Jo?o Pessoa. Segundo a pol?cia, a mulher de Roberto, ?rika Nascimento Pereira, ligou para o telefone da v?tima e o pistoleiro atendeu e avisou: ?acabei de matar o teu marido?. Em seguida, desligou.
A pol?cia n?o soube informar o ramo empresarial no qual a v?tima atuava. H? informa?es de que ele trabalhava como lobista, junto a deputados e senadores, discutindo emendas de verbas federais para prefeituras paraibanas. Roberto Marques estava no autom?vel Volkswagen, tipo Golf, cor vermelha, ano 2001/02, de placa MYA-3822-PB, licenciado em nome de Alziv?nia Crispim, segundo o registro do Detran.
Nos primeiros levantamentos efetuados pelo delegado F?bio Santana, junto ?s testemunhas, Roberto Marques se encontrava no seu ve?culo quando foi interceptado por uma moto, com dois desconhecidos. O que estava como carona, j? de arma em punho disparou dois tiros que acertaram a cabe?a da v?tima, que teve morte na hora. Uma coisa que deixa a pol?cia sem entender, ? que, quando foi atingido pelos tiros Roberto estava com o autom?vel parado o que indica que ele poderia ter tido uma conversa com os assassinos.
Pelo que foi levantado no local pelo delegado os assaltantes n?o levaram nenhum objeto de Roberto. O pistoleiro pegou apenas o telefone celular para atend?-lo no momento em que ?rika ligou para perguntar por que ele estava demorando. Roberto Marques havia deixado ? namorada no dentista para busc?-la depois, mas como ele estava demorando muito ligou para saber por que ele estava se demorando tanto, mas quem atendeu foi o pistoleiro, que lhe deu a not?cia do assassinato.
A Pol?cia descarta a hip?tese de o crime ter sido latroc?nio, uma vez que nenhum objeto de valor foi roubado. O delegado F?bio Santana nos primeiros levantamentos efetuados foi informado que Roberto n?o tinha inimigos, uma das pessoas que estavam no local disse que ele costumava emprestar dinheiro, que trabalhava como ?laranja? em licita?es de Prefeituras, mas n?o se sabe que tipo de licita?es, mas este vers?o foi desmentida pela namorada, que confirmou apenas que Roberto gostava de ajudar as pessoas amigas.
O cad?ver de Roberto Marques depois de ter sido periciado no local do crime, foi removido para o Departamento de Medicina Legal, onde na manh? de ontem, foi necropsiado, em seguida liberado, sendo levado para a Central de Vel?rios S?o Jo?o Batista.