Pingo de sangue em lençol de hospital forma imagem de santa

Fato ocorreu em hospital do município de Limoeiro, no Agreste do estado. Paciente cujo sangue deu forma à imagem foi a óbito

Imagem formada pelo pingo de sangue no lençol | Divulgação / Hospital Regional de Limoeiro
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Uma mancha que apareceu em um lençol de um hospital do interior de Pernambuco, após cair um pingo de sangue de um paciente, tem intrigado muita gente. A imagem formada se assemelha ao rosto de Nossa Senhora de Fátima, de acordo com testemunhas. O fato aconteceu no Hospital Regional de Limoeiro, na cidade de mesmo nome, no Agreste do estado, a 77 quilômetros do Recife.

O diretor do hospital, Roberto Rios, conta que um senhor de 86 anos estava internado, com infecção urinária e suspeita de leucemia, na sexta-feira (15). "A enfermeira foi retirar sangue para proceder um exame, quando caiu uma gota no lençol que o cobria, formando a imagem", conta. De acordo com Rios, o paciente foi transferido para o Hospital Otávio de Freitas, no Recife, mas faleceu na quarta-feira (20).

Diante da comoção dos pacientes e acompanhantes que estavam próximos ao senhor na enfermaria, o diretor da unidade de saúde pediu o lençol para mostrar a alguém da igreja da cidade.

O pároco da Igreja de Nossa Senhora da Apresentação, José Nivaldo da Silva, viu o lençol. "Tem a aparência de um rosto sim. Tem um pouco da imagem de Maria. Mas não me precipito em dizer que é a imagem de santo nenhum", afirmou. Ele disse que a posição da igreja é esperar para ver se a imagem permanece. "Uma vez que ela permaneça, será analisada. A Igreja tem suas próprias fontes de análise. Só a partir daí é que vai se posicionar a respeito do fato, com aprofundamento", disse. De acordo com ele, esse tempo de espera dura em torno de um mês.

Segundo o padre, a Diocese de Nazaré da Mata já foi comunicada. O bispo da Diocese, à qual pertende a paróquia de Limoeiro, Severino Batista, está em viagem e ainda não se pronunciou sobre o caso.

Agora, o lençol está guardado em um local seguro e não revelado, aguardando o posicionamento da igreja. "O tecido foi preservado. Estamos à disposição da igreja, se quiserem fazer alguma análise ou avaliaçao", finaliza o diretor do hospital.

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