Na primeira etapa da campanha contra a febre aftosa em 2016, o Piauí superou a meta de imunização do gado estabelecida pelo Ministério da Agricultura e vacinou 92,94% do rebanho bovino, seguindo como zona livre da aftosa. Os índices foram divulgados pelo governador Wellington Dias durante solenidade realizada na manhã dessa quinta-feira (25), no Palácio de Karnak.
A vacinação ocorreu de 7 a 30 de maio. Os criadores tiveram até o dia 30 de junho para fazer a certificação, prazo definido para atender, de forma satisfatória, a demanda do rebanho piauiense, estipulado em 1 milhão e 635 mil bovinos e bubalinos. A segunda etapa será realizada no mês de novembro. O objetivo é manter o ritmo das campanhas dos anos anteriores (em 2015, 95% do rebanho piauiense foi vacinado), para que, em breve, o estado passe a ser reconhecido como área livre da aftosa sem vacinação.
“O Piauí chegou ao status de área livre da aftosa com vacinação em 2014. O selo é concedido pelo Ministério da Agricultura, com chancela da Organização Mundial de Saúde Animal. Hoje comemoramos vários anos sem a doença dentro do território do Piauí e estamos trabalhando novas metas desafiadoras. Cuidar para que os matadouros públicos possuam veterinários é uma das medidas que serão tomadas para quem em 2017 possamos alcançar essa condição de área livre da aftosa sem a vacinação, que é o ideal”, pontuou o governador.
Ainda segundo Wellington, o objetivo da campanha é garantir a condição alimentar para os consumidores no Piauí, além da possibilidade de livre circulação do gado piauiense por outros estados brasileiros, seja vivo ou abatido. “Isso melhora a renda da população. Anos atrás um bezerro era vendido no Piauí a R$ 200 no máximo. No momento em que passamos a ter o controle da aftosa e de outras doenças, passamos a comercializar para todo o Brasil, triplicando e por vezes quadruplicando o preço do animal. Isso fortalece a economia e o produtor”, ressaltou.
Para o contínuo resultado positivo, a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) tem feito campanhas constantes de conscientização. “Hoje o pecuarista tem a consciência de que rebanho vacinado é rebanho sadio, mas o trabalho preventivo continua. Nossa meta é alcançar índices que possam deixar o Piauí livre de doenças nos animais, não só a aftosa, mas a brucelose, a peste suína, influenza das aves, dentre outras”, complementou o diretor geral da Adapi, Antônio Justino.