Piauí tem menor taxa do NE de jovens que não estudam nem estão ocupados

O Piauí teve a melhor marca entre os estados do Nordeste, mas ainda assim, ficou acima da média nacional, que foi de 25,8%

Piauí tem menor taxa do NE de jovens que não estudam nem estão ocupados | Ascom
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No primeiro ano da pandemia da Covid-19, a taxa de jovens entre 15 e 29 anos que não estudavam nem estavam ocupados foi de 27,4% em 2021 no Piauí. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada na sexta-feira (02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2021, os percentuais de jovens que não estudavam nem estavam ocupados apresentaram reduções em todo o País, mas insuficientes para superar o aumento ocorrido em 2020, especialmente na Região Nordeste, onde o patamar de jovens nessa situação permaneceu 2,1 pontos percentuais acima do valor de 2019.

O Piauí teve a melhor marca entre os estados do Nordeste, mas ainda assim, ficou acima da média nacional, que foi de 25,8%. O Maranhão teve o maior percentual do país com quase 37,7%. Já Santa Cataria registrou a menor taxa, com 12,5%.

Piauí tem menor taxa do NE de jovens que não estudam nem estão ocupados - Foto: Reprodução/EPTV 

O percentual médio desses jovens dividiu essas unidades em dois grupos: os das Regiões Norte e Nordeste com percentuais acima da média nacional (com exceção de Rondônia) e os das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste com percentuais abaixo da média nacional (com exceção do Rio de Janeiro). Destaque para Maranhão e Alagoas com os maiores percentuais de jovens que não estudavam nem estavam ocupados (37,7% e 36,6%, respectivamente) e para Santa Catarina e Paraná com os menores percentuais em 2021 (12,2% e 17,9%, respectivamente).

O indicador do IBGE inclui simultaneamente os jovens que não estudavam e estavam desocupados (que buscavam uma ocupação e estavam disponíveis para trabalhar) e aqueles que não estudavam e estavam fora da força de trabalho, ou seja, que não tomaram providências para conseguir trabalho ou tomaram e não estavam disponíveis.

Esse indicador é, portanto, uma medida mais rigorosa de vulnerabilidade juvenil do que a taxa de desocupação, pois abrange aqueles que não estavam ganhando experiência laboral nem qualificação, possivelmente comprometendo suas possibilidades ocupacionais futuras.

O IBGE resaltou ainda, que o módulo anual de educação da PNAD Contínua não foi à campo em 2020 e 2021. Nesse sentido, a condição de estudante que compõe o indicador dessa divulgação não incluiu alguns aspectos da qualificação juvenil, como frequência em curso técnico de nível médio, curso normal (magistério), curso pré-vestibular e curso de qualificação profissional (cursos de formação para determinada ocupação).

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