No 2º trimestre de 2021, o Piauí atingiu taxa de informalidade de 56,9%. O índice é o quarto mais alto do país, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, a taxa foi de 40,6%.
A taxa indica a proporção de trabalhadores do setor privado sem carteira de trabalho assinada, trabalhadores domésticos sem registro em carteira, empregadores sem registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), trabalhadores por conta própria sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares em relação ao total de pessoas ocupadas. Apenas os estados do Amazonas (59,7%), Maranhão (60,5%) e Pará (60,5%) registraram índices de informalidade superiores ao Piauí. Santa Catarina tem a menor proporção do país (26,9%).
Ao todo, cerca de 687 mil pessoas estão ocupadas na informalidade no Piauí. São 175 mil trabalhadores do setor privado sem carteira, 70 mil trabalhadores domésticos sem carteira, 18 mil empregadores sem CNPJ, 356 mil trabalhadores por conta própria sem CNPJ e 68 mil trabalhadores familiares auxiliares.
Chama a atenção, em nível nacional, a alta taxa de informalidade dos trabalhadores do setor privado piauiense. O Piauí possui a quinta menor taxa de trabalhadores do setor privado que têm carteira de trabalho assinada. Apenas 57,1% das pessoas empregadas no setor privado são contratadas formalmente no estado. No Brasil, a média é de 75,1%, enquanto em Santa Catarina, estado com maior proporção, o índice chega a 90%.