Piauí soma mais de 33 mil casos de dengue, zika e chikungunya em 2022

Em 2022, o Piauí tem vivenciado um surto das arboviroses, indicativo constatado pelos números contidos no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

Piauí soma mais de 33 mil casos de dengue, zika e chikungunya | Reprodução/Divulgação
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Os vetores de doenças podem ter sua disseminação e reprodução favorecida quando os resíduos não são gerenciados corretamente. De acordo com o Ministério da Saúde, o acúmulo de lixo ou seu armazenamento inapropriado, além da falta de armazenamento, favorece a proliferação de vetores ou patógenos.

Em 2022, o Piauí tem vivenciado um surto das arboviroses, indicativo constatado pelos números contidos no Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Segundo os dados, até setembro deste ano, o Estado registrou mais de 33 mil casos de dengue, chikungunya e zika.

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A prevalência dos casos impressiona, foram notificados 24.626 diagnósticos de dengue, com uma incidência de 748,7 casos para cada 100 mil habitantes; 8.996 de chikungunya, com taxa de 273,5 a cada 100 mil habitantes; e 205 de zika, com incidência de 6,2 casos por 100 mil habitantes.

Aedes Aegypty é o principal vetor das arboviroses (Foto: Divulgação)Nesse cenário, o alerta é direcionado aos cuidados das autoridades e da população. Se não for feito o acondicionamento adequado dos resíduos sólidos, há um grande risco à saúde pública, sendo que os vetores de arboviroses se reproduzem em pequenos depósitos de água e, em grande parte, esses reservatórios são provenientes da má gestão dos resíduos.

O coordenador do setor de engenharia, segurança e meio ambiente do Grupo Natus Ambiental, Rafael Marques, explica como os resíduos devem ser descartados para evitar doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

“Para evitar a proliferação da dengue a população nunca deve descartar resíduos em terrenos baldios, pois os mesmos podem servir como local de foco do mosquito o Aedes Aegypti que é o vetor da dengue. O correto é apresentar os resíduos para coleta, seja ela pública ou privada, para sua destinação em aterro sanitário devidamente licenciado”, afirma.

Rafael também alerta a população sobre o descarte irregular dos resíduos. “O correto é não descartar resíduos em terrenos baldios, já que durante esse período de chuvas, essas áreas de disposição irregular, podem virar criadouros do mosquito vetor da dengue. Sem falar que o descarte de resíduos nessas áreas é considerado crime ambiental. O correto é sempre acondicionar os resíduos em sacos fechados e armazená-los temporariamente em local coberto. Até que seja apresentado a coleta para sua destinação final ambientalmente adequada”, destaca.

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