Uma série de novas diretrizes para fortalecer o combate às práticas corruptivas foram discutidas durante o VII Encontro Nacional de Controle Interno dos Estados e Municípios (CONACI), que aconteceu em Brasília na última semana. O Piauí levou sua contribuição com a presença do Chefe da Controladoria-Geral do Estado (CGE), Antonio Filho, e do auditor governamental Darcy Siqueira.
Segundo Antonio Filho, através do CANACI foi pactuado também um compromisso junto ao Ministro da CGU, o qual recebeu da Presidente do Conselho, Rosa Maria Barros Tenório (AL), um relato da situação atual dos órgãos de controle interno dos Estados quanto à estrutura organizacional, tecnologia e quadro funcional desses órgãos. ?Além disso, as discussões foram bastante fortes acerca de como podemos ter métodos de maior combate sobre práticas corruptivas em nossos Estados. Esse é um ponto que não podemos relaxar?, comentou o controlador.
A realização da 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial) foi outra pauta do evento. O evento vai reunir todos os órgãos de controle em maio do ano que vem, também em Brasília. Esta pauta foi apresentada aos participantes do Conaci através da palestra da Dra. Vania Vieira, Diretora de Prevenção da Corrupção da CGU.
No fechamento do encontro, o destaque especial foi para a palestra do Consultor Regis Cunningham, coordenador Geral de Operações e Boris E. Utria, ambos do Banco Mundial. Na ocasião, foi entregue formalmente o anteprojeto do Programa Nacional de Modernização dos Órgãos de Controle Interno dos Estados Brasileiros e do Distrito federal ? PROMOIN, visando aporte de recursos do Banco.
O banco sinalizou o seu interesse em apoiar o projeto de modernização dos órgãos de controle interno brasileiros, sugerindo que seja formulado em parceira com o projeto em curso da Controladoria Geral da União.
O saldo geral do encontro foi mais que positivo, segundo o chefe da CGE Piauí. ?Esses encontros servem como balizamento das ações de controle e troca de experiências através de ações preventivas e corretivas aplicados aos demais Estados Brasileiros na busca e fortalecimento de uma melhor aplicação dos recursos e prevenção da corrupção?, assevera Antonio Filho.