As regras de licita??o dos 41 blocos localizados na bacia de Santos v?o mudar para um sistema em que a vencedora dever? ficar apenas com parte da receita do petr?leo e do g?s explorado, com o restante ficando com a Uni?o, informa reportagem da Folha deste s?bado (?ntegra dispon?vel para assinantes) assinada por Valdo Cruz e Humberto Medina.
A decis?o, tomada na reuni?o de anteontem do Conselho Nacional de Pol?tica Energ?tica, segue modelo adotado por outros pa?ses, como Bol?via e L?bia. No primeiro, conforme contas do governo brasileiro, 82% do petr?leo fica com o governo. No segundo, 85%.
A decis?o foi tomada porque o modelo atual segue um padr?o de explora??o de risco para a empresa vencedora o que n?o acontece com ?reas da bacia de Santos, que possuem reservas de 5 a 8 bilh?es de barris, conforme an?ncio feito nesta quinta-feira pela Petrobras.
Mas os investidores n?o gostaram da mudan?a nas regras do leil?o destes campos.
O presidente da norueguesa Statoil no Brasil, Jorge Camargo, mostrou-se preocupado. "Vemos essas mudan?as com preocupa??o. O setor necessita de estabilidade. Vivemos uma situa??o de certa inseguran?a sobre qual o modelo que o governo vai querer adotar daqui para frente", afirmou.
J? o presidente do IBP (Instituto Brasileiro do Petr?leo, G?s Natural e Biocombust?veis), Jo?o Carlos de Luca, disse que a decis?o traz impacto na "previsibilidade e credibilidade" do leil?o, marcado para os dias 27 e 28 deste m?s.
Ele lembrou que a suspens?o da 8? Rodada, no ano passado, por determina??o da Justi?a, j? atrapalhara o desenvolvimento da ind?stria de petr?leo e g?s.