A Petrobras assinou nesta quinta-feira (11) com a empresa Engevix Engenharia S.A dois contratos, no valor total de US$ 3,46 bilhões, para construção de oito cascos das plataformas destinadas à primeira fase de desenvolvimento da produção do polo pré-sal da Bacia de Santos. Os contratos foram assinador com seus parceiros ? BG, Galp Energia e Repsol ? e por meio de suas afiliadas Tupi-BV e Guará-BV.
Segundo a Petrobras, as unidades, batizadas de ?replicantes?, integram a nova geração de unidades de produção concebidas segundo parâmetros de simplificação de projetos e padronização de equipamentos. A produção em série de cascos permitirá ?maior rapidez no processo de construção, ganho de escala e a consequente otimização de custos?, de acordo com a empresa. A previsão é de que todas as unidades entrem em operação até 2017.
Ainda segundo a Petrobras, cada plataforma, todas do tipo FPSO ? que produz, armazena e transfere óleo e gás ?, terá capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e 6 milhões de m3 de gás. A expectativa é de um acréscimo de cerca de 900 mil barris de óleo por dia à produção nacional, quando estiverem operando com a capacidade máxima.
Administração
Construídos no polo Naval de Rio Grande (RS), os casos devem começar a ser entregues em 2013. Das oito unidades, seis serão administradas pelo consórcio do Bloco BM-S-11, onde estão localizadas as áreas de Tupi e Iracema. As outras duas serão gerenciadas pelo consórcio do Bloco BM-S-9, onde estão localizadas as jazidas de Guará e Carioca.
O consórcio do Bloco BM-S-11 é operado pela Petrobras (65%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (25%) e Galp Energia (10%). Já o consórcio do Bloco BM-S-9 é operado pela Petrobras (45%), em parceria com a BG E&P Brasil Ltda (30%) e Repsol Brasil S.A. (25%).