Pesquisadoras da Uespi desenvolvem creme para Tendinite com folhas do Caju

Ação anti-inflamatória do creme pode trazer a melhora do quadro de pessoas com tendinite.

Professora Samylla | Divulgação
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A Professora Samylla Miranda e a aluna Amanda Virgínia, da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) estão desenvolvendo creme enriquecido com folhas de caju para serem usadodos no tratamento de Tendinite. 

O experimento foi realizado através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), no Núcleo de Pesquisa em Biotecnologia e diversidade (NPBio) da Universidade Estadual do Piauí.

Etapas e processos da pesquisa

Segundo a estudante Amanda Virgínia, a ação anti-inflamatória do creme pode trazer a melhora do quadro de pessoas com tendinite. "Isso pode resultar em um benefício maior que é a recuperação do local acometido, de forma mais rápida e eficaz, se comparado ao tratamento comum”, afirmou a discente do 6º período de Fisioterapia e bolsista PIBITI, Amanda Virgínia.

Procedimentos

Inicialmente as pesquisadoras realizaram a coleta das folhas. Em seguida, estas passaram por um período de secagem de 18 dias. Após esse tempo, houve a pulverização das folhas secas e o Intumescimento – aumento de volume – em solução hidroetanólica do extrato pulverizado (07 dias).

Depois houve a filtração do extrato e a Rotaevaporação do extrato filtrado. Finalizando com a inclusão da massa do extrato em uma base de formulação.

Professora Samylla executando o trabalho no Laboratório

Utilização na indústria

A professora orientadora revelou que o creme possui baixo custo para ser produzido. Quanto à utilização da fórmula desenvolvida, será necessário esperar algum tempo, pois mais análises deverão ser realizadas para comprovar outros benefícios do creme, bem como verificar se este possui potencial regenerativo. 

“Ainda vamos realizar o encaminhamentos para a aprovação do creme, pois devido devido à pandemia algumas análises ainda estão em andamento para o artigo que vamos publicar”, finalizou a docente orientadora.

Amanda Virgínia, aluna bolsista do Projeto


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