A pesquisa, desenvolvida pelo laboratório MSD, ouviu médicos e pacientes (pais de crianças com asma e pacientes adultos) de quatro capitais brasileiras ? São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. Segundo o levantamento, os médicos afirmaram que somente metade de seus pacientes tem a asma bem controlada, apesar do tratamento. Entre os fatores que os médicos citam como principais barreiras para o controle eficaz da asma estão a baixa adesão ao tratamento e a falta de conscientização de pais e pacientes sobre a gravidade da doença. Esses fatores foram citados por 63% e 41% dos médicos entrevistados, respectivamente.
O estigma social associado ao uso de inaladores e nebulizadores, assim como a dificuldade de manuseá-los, também foram citados como fatores importantes para a falta de controle da asma. Segundo 37% dos médicos entrevistados, as crianças são os pacientes com maior dificuldade de utilizar esses dispositivos, mas os adultos (29%) são os mais resistentes ao seu uso, devido ao estigma social que representariam.
Por outro lado, como fatores indicativos de que a asma está bem controlada, os médicos apontaram o pouco uso de medicamento de alívio (53%) e a redução do número de episódios de despertar noturno e de tosse e chiado (36% e 37%, respectivamente). Além desses, os pacientes citaram a manutenção da capacidade de se exercitar e a redução do absenteísmo à escola ou ao trabalho também como fatores importantes para definirem sua asma como controlada (apontada por 44% e 26% dos respondentes, respectivamente)