Pesquisa feita pelo Instituto Opinar revelou a satisfação da população atendida pela rede pública de saúde de Teresina-PI. Entre os resultados, está o de que 69,8% das pessoas atendidas nos serviços de urgência municipais (HUT, UPA, SAMU e hospitais de bairro) aprovaram o atendimento, classificando-o como bom, muito bom (45,31%) e regular (24,49%).
A pesquisa indicou ainda a opinião dos entrevistados sobre a resolutividade nos estabelecimentos de urgência do Município. Assim, 73,47% consideraram que, após o atendimento nesses locais, o seu problema foi resolvido; 16,73% avaliaram como parcialmente resolvido e apenas 9,39% consideraram que o seu problema não foi resolvido. Sobre essa questão, 0,41% não opinou.
Outro dado relevante é que, nos últimos 12 meses, 83,54% dos entrevistados procuraram atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da capital. Entre os entrevistados atendidos nas UBS, 87,73% avaliaram o atendimento do médico como regular, bom e muito bom, sendo também verificada a aprovação do atendimento da equipe de enfermagem, cujo percentual correspondeu a 86,99%.
A pesquisa também buscou avaliar a visão geral dos usuários sobre o serviço público de saúde, levando-se em consideração a opinião da população atendida e também da parcela que não procurou atendimento na rede municipal. Com isso, o resultado foi de que 60,99% consideraram o serviço público como regular, bom e muito bom; 38,70% veem o serviço como ruim ou muito ruim e 0,31% não opinaram.
A coleta dos dados pelo Instituto de Pesquisa Opinar ocorreu entre os dias 25 de janeiro e 04 de fevereiro de 2016 em 149 bairros do município de Teresina. A amostra foi baseada em 1.000 entrevistas, com nível de significância de 95% e margem de erro da pesquisa de 2,98% para mais ou para menos.
Aderivaldo Andrade, secretário municipal de saúde de Teresina, avalia a pesquisa: “A pesquisa é peça importante para compreensão da realidade da rede de saúde municipal. A aprovação do serviço de saúde por parte dos usuários que utilizam o sistema sinaliza o bom trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Teresina, que realiza um adequado gerenciamento dos estabelecimentos de saúde. Além disso, tem garantido a ampliação da oferta desses serviços.”, conta.
O secretário informa ainda que a pesquisa leva em consideração as importantes mudanças que foram feitas na área da saúde nos últimos três anos. “A realização de recentes obras como a UPA do Renascença, inaugurada em 2015, cuja estrutura é magnífica, ou mesmo a reforma e ampliação do pronto atendimento do HUT, estruturado de modo a garantir conforto e privacidade aos pacientes, além da construção de Unidades Básicas de Saúde, certamente influenciaram no bom resultado da pesquisa.”, afirma.
O secretário também atribui o resultado da pesquisa aos investimentos feitos na área da saúde em Teresina. No ano de 2015, a Prefeitura de Teresina destinou 32,93% de sua receita para cobrir gastos com ações e serviços de saúde na capital. O secretário explica que o montante investido representa mais do que o dobro do estabelecido pelo Ministério da Saúde. O dado consta no Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS), do Ministério da Saúde.
Raio- X da rede pública municipal de Teresina
A pesquisa buscou avaliar a rede pública municipal de saúde de Teresina, que atualmente é composta por 05 hospitais municipais de pequeno e médio porte, 03 hospitais gerais com Maternidade, 01 Maternidade com UTI neonatal, 01 Centro Integrado de Saúde, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), 01 Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, ainda, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Pronto-Socorro especializado, recentemente habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Traumatologia e Ortopedia.
A Atenção Básica do município conta também com cobertura aproximada de 98% pela Estratégia de Saúde da Família. São 262 Equipes, 3 Núcleos de Apoio à Saúde da Família e 92 Unidades Básicas de Saúde, distribuídas nas 4 zonas da cidade. Além disso, possui 01 Centro de Diagnóstico por Exames Laboratoriais, 02 Centros de Especialidade Odontológica (CEO), 01 Unidade de Acolhimento Infanto- Juvenil, 01 Residência Terapêutica e 06 Centros de Atenção Psicossicial (CAPS).