Na tentativa de amenizar o calor que faz em Montes Claros, no Norte de Minas, funcionários de um posto de combustíveis compraram alguns picolés, mas tiveram uma surpresa nada boa. Ao morder o produto, um deles encontrou um réptil, possivelmente uma perereca ou uma lagartixa. "Quando ele mordeu o picolé, viu a perna do bicho pendurada e começou a passar mal", explica o chefe de pista, Erivelton Gonçalves Barbosa, colega de Roberto, a vítima.
Os colegas compraram o picolé recheado no fim da tarde desta quinta-feira (04), como fazem com frequência. Mas a repercussão continuou durante esta sexta. A vítima não foi trabalhar, por estar de folga, mas muitos curiosos que passam pelo posto fazem questão de chegar perto para registrar.
O gerente, Humberto Kenedy Viana, cobra fiscalização mais rigorosa por parte da Vigilância Sanitária. "Isso é um absurdo. A vigilância tem que ficar de olho, tem que ir atrás de onde são produzidos esses produtos", protesta. "Poderia ter alguma coisa venenosa no picolé".
Os funcionários do posto disseram que foram atrás do vendedor do picolé, mas não o encontraram. No rótulo do produto não há indicação de quem é o fabricante.