Pastor compara gay a pedófilo e diz que massacre 'ajuda sociedade'

No pregação, o pastor chama os gays de “sodomitas”

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Um pastor batista da Califórnia despertou indignação nos Estados Unidos ao qualificar de "ótimo" o massacre em uma discoteca gay de Orlando, que deixou 49 mortos e 53 feridos na madrugada de domingo (12). Roger Jimenez, da Igreja Batista da Verdade, em Sacramento, na Califórnia, fez os comentários em uma pregação logo após o massacre. O discurso foi publicado no canal da igreja no YouTube na terça e acabou excluído após denúncias da comunidade LGBT.

No pregação, o pastor chama os gays de "sodomitas" e os compara a pedófilos. "Hoje, as pessoas me perguntam, 'não está triste com a morte de 50 sodomitas? O problema é o seguinte: é como se me perguntassem, 'está feliz com a morte de 50 pedófilos?' Ehh, não, me parece ótimo. Acho que ajuda a sociedade. Sabem, acho que Orlando estará um pouco mais segura esta noite", afirmou.

Em outro trecho, o pastor se diz favorável ao assassinato de gays. "Se vivêssemos em um governo direito, deveriam reunir todos eles em um paredão de fuzilamento e estourar os seus miolos."

Os comentários foram repudiados inclusive pelo prefeito de Sacramento, Kevin Johnson. "Os comentários odiosos feitos por um pastor de Sacramento não refletem os valores cristãos e não têm lugar em nossa sociedade", disse Johnson.

Dave Garcia, diretor de política no centro LGBT de Los Angeles, disse que não estava surpreso com os comentários, que diz ouvir com frequência quando se referem a esta comunidade. "Embora estes indivíduos não atirem, nem matem membros da comunidade, carregam as armas com balas de ódio", disse García.

O pastor disse que as suas frases foi um ataque à liberdade de expressão e culto. Ele disse que seus comentários refletem a opinião de muitos pessoas.

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