Passageiros arriscam a vida em ponto de ônibus na Praça do Fripisa

O transtorno vem da obra referente à estação de transbordo

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Os passageiros que precisam acessar a parada de ônibus na Praça do Fripisa, localizada na Rua Arlindo Nogueira, centro de Teresina, por não terem visibilidade das conduções que passam pela área, têm que deslocar para o meio da rua, a fim de visualizar os coletivos que seguem, e acabam arriscando a própria vida.

O transtorno vem da obra referente à estação de transbordo na Praça Demóstenes Avelino, popularmente conhecida como Praça do Fripisa.

E o que tem incomodado os passageiros são as cercas com placas de metal, que fecham a visibilidade do fluxo de veículos na rua, instaladas pela Prefeitura de Teresina para isolar o espaço.

A construção, junto com as obras das estações de transbordo das Praças João Luiz Ferreira e Conselheiro Saraiva, está orçada em R$ 349.750,83 e teve início em 12 de novembro de 2014, com o prazo de execução em seis meses.

No entanto, esse prazo foi esgotado. Com atraso de quase dois meses, continua gerando transtornos a passageiros e vendedores da região.

Um dos passageiros que reclamam da situação é o estudante Eduardo Ribeiro, 18 anos. Ele afirma que a cerca metálica atrapalha a visualização dos coletivos e acrescenta ainda que essa situação é piorada no turno da tarde.

“A maior dificuldade é de ver os ônibus e o movimento. Essa estrutura tapa toda nossa visão. E à tarde aqui é impossível pegar ônibus, além da própria parada de ônibus que não nos protege do sol, ficar no meio da rua para esperar nossos ônibus não dá mesmo”.

Segundo a estudante Ana Luíza, 22 anos, os passageiros têm que arriscar a própria vida para conseguir acessar a condução coletiva. “O risco de vida que temos enfrentado aqui é muito grande.

Para conseguirmos ver qual o ônibus que está vindo, temos que ir para o meio da rua. Expondo nossas vidas. A situação está difícil aqui”, desabafa a estudante.

Já Celina Neves, estudante de 24 anos, acredita que o pior momento é descer do ônibus, por não ter visibilidade, de imediato, dos veículos que seguem.

“O mais difícil é descer do ônibus. O risco que você corre é bem maior. Até porque você acaba não tendo visão alguma do movimento no trânsito”, explica.

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