As reclamações em relação à liberação dos corpos no IML sempre existiram, mas nos últimos meses houve uma intensificação. ?Estou aqui desde ontem, eles não me atenderam e eu até discuti com o médico e perguntei se ele ia me prender porque eu tava de 7horas até meio dia esperando e sem resposta?, reclama uma senhora que esperava pela liberação do corpo de um parente.
Os funcionários são lotados nos três turnos e tem um intervalo para o almoço de 2 horas, mas o que os atendentes explicam é que o IML só recebe vítimas fatais por morte violenta e que os parentes apresentem a documentação exigida por lei.
Para que um corpo seja liberado do IML o familiar precisa provar seu grau de parentesco com a vítima, após isso o familiar precisa apresentar também a documentação de quem está morto e somente assim pode liberar o corpo para o velório, e consequentemente, para o sepultamento.
Os funcionários admitem ainda que, no IML, não existe o equipamento de Raio X e, portanto, precisam requisitar o exame junto ao Hospital Getúlio Vargas. Nesse intervalo, a família precisa esperar horas na recepção do evento.
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