Três meses após a “brincadeira” entre alunos da Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró-RN, que matou Emanuele Medeiros, os pais da jovem falam da dificuldade de levar a vida sem a filha. “Lembro dela a todo momento. É muita saudade”, conta o pai da garota, Manoel Costa. As informações são do Jornal de Brasília.
Em novembro do ano passado, Emanuele, 16 anos, foi vítima de uma prática chamada “brincadeira quebra-galho”. Dois amigos deram uma rasteira na garota, que caiu batendo a cabeça no chão. A queda causou um traumatismo craniano. A jovem, que sonhava em cursar Enfermagem após terminar a escola, não resistiu ao ferimento.
A mãe de Emanuele, Maria Rita, conta que o diretor da escola levou a adolescente em casa, para que buscasse os documentos e fosse para o hospital. “Ela falou comigo, disse que estava com dor de cabeça. Quando entramos no carro para ir ao hospital, não falou mais. No hospital eu passei o dia chamando por ela”, recorda, em entrevista ao portal G1. Emanuele foi internada no dia 8 de novembro; o óbito foi confirmado no dia 11 do mesmo mês.
“Peço aos diretores e professores que tenham atenção com esse tipo de brincadeira. Quero alertar também a cada pai que converse com os seus filhos. O que aconteceu com minha filha pode acontecer com qualquer filho.”