Um casal da província de Anhui, na China, teve um pedido de eutanásia do filho de um ano de idade, que sofre de danos cerebrais, rejeitado, causando grande repercussão.
A polêmica questiona sobre a prática do procedimento, perguntando se deveria ser legalizada no país ou não.
A criança sofreu graves danos cerebrais após ter ficado presa em uma correia transportadora no mês passado, sendo mantida viva atualmente por aparelhos de respiração. De acordo com o médico Jin Danqun, responsável pelo tratamento, a criança sofreu hipóxia, ficando sem batimentos cardíacos e sem respirar por 8 minutos. Mais de quatro minutos de hipóxia acarreta danos cerebrais irreversíveis segundo o médico.
Após a informação de que a recuperação é altamente improvável, o pai do menino, Xiong Zhengqing, e sua esposa, fizeram um pedido para que uma eutanásia fosse realizada, mas o hospital rejeitou, alegando que a conduta seria ilegal.
A eutanásia é considerada como homicídio culposo no atual sistema do país, causando grande polêmica quando situações parecidas são trazidas a tona.
Embora pesquisas recentes tenham mostrado que a maioria dos cidadãos chineses tem certa tolerância à prática, Yu Hai, professor de sociologia da Universidade Fudan, de Xangai, afirmou que o procedimento não deverá ser legalizado em breve.
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