Edison da Silva, um dos cinco operadores do brinquedo La Tour Eiffel, do Parque Hopi Hari, em Vinhedo, no interior de São Paulo, chegou às 9h35 desta quarta-feira (7) à Delegacia da Polícia Civil de Vinhedo para prestar o primeiro depoimento sobre a morte da adolescente Gabriela Nichimura, de 14 anos, na manhã do dia 24 de fevereiro.
Silva, segundo o delegado titular de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, era o responsável pelo Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu e morreu.
O operador aparece na foto apresentada pela família da jovem na semana passada e que mudou o rumo das investigações porque comprovou que a vítima estava sentada em uma cadeira inativa há 10 anos e não em um assento liberado para turistas. Ele aparece ao fundo na foto nesta página com as mãos na cintura.
Edison da Silva chegou à delegacia e estava acompanhado do advogado Idalvo Matos, contratado pelo parque para representá-lo na parte criminal do processo. É o primeiro depoimento dele. Marcos Antônio Leal e Vítor Oliveira já prestaram depoimento. Outras duas operadoras, Luciana de Lima Ribeiro e Amanda Cristina Amador devem chegar à polícia às 10h30.
Segundo o delegado de Vinhedo, caso os cinco operadores caiam em contradição no depoimento, a acareação será necessária. A Polícia Civil aguarda respostas para duas questões: quem teria dito para a mãe de Gabriela que, mesmo sem o cinto, o brinquedo era seguro e por qual motivo ninguém notou que a adolescente estava sentada em uma cadeira inativa há dez anos.
Fotos apresentadas pela família de Gabriela mostram que a adolescente estava na cadeira inativa e que dois aperadores estavam circulando perto dela, mas ninguém avisou sobre o assento irregular. "Isso (Gabriela sentada na cadeira inativa) passou despercedido", disse o advogado Bichir Ale Bichir Jr, que representa os operadores Marco Antônio Tomas Leal e Vitor Igor Oliveira.
Os dois operadores disseram ao delegado em depoimento que não eram responsáveis pela fiscalização do Bloco 3 do La Tour Eiffel, de onde Gabriela caiu.