Um ônibus escolar que leva crianças com necessidades especiais para a escola está com a porta, que garante a acessibilidade, quebrada. Amarrada com um arame, o risco para os estudantes, pais e monitores é grande, pois a estrutura pode abrir e causar sérios acidentes.
O ônibus pega os estudantes das Escolas Velho Monge e Ofélio Leitão, ambas no bairro Porto Alegre, zona Sul de Teresina. Ao todo, cinco crianças com necessidades especiais estão correndo risco apenas para chegar à escola.
A situação se arrasta desde as últimas férias, e ninguém aguenta mais esperar pelo conserto. “O ônibus que leva as crianças com necessidades especiais está quebrado desde o ano passado. Eles pegam crianças de várias escolas. A minha filha estuda no Ofélio Leitão e tem 13 anos. No caso, ela tem paralisia cerebral e também corre risco”, conta Eliane Pereira da Conceição, mãe da Ilane da Conceição Vieira.
A porta inclui outros transtornos para estudantes com algum tipo de necessidade especial. “A porta quebrada atrapalha muito na hora de entrar no ônibus com a cadeira de rodas. A monitora precisa abrir a porta, que é fechada com arame. É um risco muito grande porque a porta pode abrir e machucar os estudantes. A monitora tem que ficar segurando a porta a viagem inteira. Falta uma peça, não justifica”, acrescenta Eliane.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) ainda não apresentou retorno ao Grupo Meio Norte.