As obras para ampliação da rede de esgotamento sanitário avançam na capital. São duas Estações Elevatórias de Esgoto: EEE Aeroporto e EEE Castelo do Piauí, que beneficiarão diretamente 13 mil habitantes. O pacote inicial de obras está orçado em R$ 23 milhões de reais, com previsão para ser concluído em março de 2022.
Em quatro anos, Teresina já evoluiu sua cobertura de esgoto de 19% para 35,65%. A expectativa da empresa é encerrar o ano de 2021 com 40%. Uma das fases mais importantes da obra está ocorrendo com as travessias das linhas de recalque, que já foram implantadas nas ruas Rui Barbosa e Parnaguá e, no momento, está na rua Espírito Santo, todas na zona Norte da cidade. Os trabalhos são executados com o propósito de causar o mínimo de impacto possível no tráfego de veículos da região. Todos os trechos são devidamente sinalizados.
“Este é um ano em que iremos avançar bastante com as obras de esgoto, demonstrando um compromisso assumido com Teresina, que é torná-la referência em saneamento na região Nordeste. É um pacote de obras bastante importante e com grande impacto na melhoria das condições sanitárias”, destaca Cassiano Costa, gerente de Engenharia da Águas de Teresina.
Pacote de Investimentos
Até o momento já foram investidos R$ 15 milhões na ampliação da cobertura de esgotos na capital. A EEE Aeroporto está com avanço de 60% e a EEE Castelo do Piauí está com 40%. Já as linhas de recalque estão com 60% de avanço, resultando em 2.600m de rede de recalque instalada. Ao longo de todo o contrato, de 31 anos, a Águas de Teresina investirá o total de R$ 1,7 bilhão. Deste valor, 80% será para as ações de esgoto.
“Com estas obras, a concessionária fará a implantação de mais de 5 quilômetros de linha de recalque, mais de 14 quilômetros de rede coletora e realização de quase 3 mil novas ligações de esgoto. Os benefícios compreendem ainda a preservação dos corpos hídricos e do meio ambiente, além do desenvolvimento de setores importantes da economia, como turismo e valorização imobiliária”, aponta o diretor-executivo da concessionária, Fernando Lima.
Todas as obras estão alinhadas ao cronograma do Plano de Investimento em Esgoto que foi apresentado à cidade em 2018, que traz diretrizes para projetos, obras e investimentos para que, ao longo dos próximos anos, toda a área urbana da capital tenha acesso ao serviço de esgotamento sanitário. A meta contratual prevê a ampliação da rede de esgoto de forma gradativa, chegando a 90% até o ano de 2033. Todos os prazos estão alinhados ao que prevê o novo marco regulatório do saneamento básico.
“Estamos chegando a 40% de esgoto coletado e tratado na nossa cidade. Esse é um trabalho desenvolvido em quatro anos da atuação da Águas de Teresina na zona urbana da capital. A meta da empresa é alcançar 90% de esgoto coletado e tratado até 2030”, informou Jacy Prado, diretor-presidente da concessionária.
O esgotamento sanitário traz impactos positivos no desenvolvimento da cidade, com ganhos na qualidade de vida, economia, valorização imobiliária, preservação dos recursos naturais e, sobretudo, com a saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), para cada R$ 1,00 investido em saneamento, economizam-se R$ 4,00 nos gastos com médicos, internações, remédios e exames.