O Ministério da Saúde informou que o número de bebês com microcefalia subiu para 1.168, até o dia 16 de abril. O dado é do boletim divulgado pela pasta nesta quarta-feira (20).
De acordo com o ministério, do total de casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o vírus da zika. No entanto, a pasta ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo vírus na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 cidades, em 22 Estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Os 2.241 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.
Segundo o boletim, até o dia 16 de abril doram registrados 240 mortes suspeitas de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.
A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O Estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).
Ao todo, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação.