Novos hábitos de higiene são incorporados na rotina dos brasileiros

A preocupação com a saúde e com doenças invisíveis leva a população a ter mais cuidado com a limpeza

O álcool é o produto preferido por 60% das pessoas | reprodução internet
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Lavar as mãos com frequência, higienizar frutas e legumes e o distanciamento social foram algumas mudanças que o surto de coronavírus implantou no cotidiano. De acordo com dados da pesquisa realizada pela Qualibest 66% dos brasileiros mudaram seus hábitos de higiene desde os primeiros indícios do coronavírus no país. Para 86% dos entrevistados o álcool em gel virou item indispensável na rotina. Em relação aos cuidados com a casa e outros ambientes, também houve modificações aos costumes. O álcool é o produto preferido por 60% das pessoas para desinfetar a casa em seguida está a água sanitária com 33%.

O estudo realizado pelo grupo Abril e MindMiners comprovou que 75% dos participantes adquiriram o hábito de usar álcool em gel e lavar as mãos mais vezes ao dia como forma de prevenção. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) higienizar as mãos corretamente e com regularidade e reduz em 40% a infecção, por microrganismos que causam doenças como doenças como gripes, resfriados, conjuntivites e viroses.

"O ato de lavar as mãos sempre que se expõe a qualquer o utensílio que seja de uso público é muito importante. A atitude de higienizar as mãos foi comprovado que é eficaz para evitar as doenças de transmissão oral e respiratória por meio do contato das mão com o rosto", explica, o epidemiologista , José Geraldo Leite Ribeiro.

Outras mudanças aconteceram por conta da interação social. Sendo que 6 em cada 10 brasileiros não estão participando de encontros presenciais e mantêm distância dos outros enquanto conversam nos momentos que se faz necessário o contato.

"Os vírus e bactérias estão entre nós há milhares de anos e eles desenvolveram uma enorme capacidade de se manterem no ambiente. As doenças são transmitidas pela via respiratória, portanto é muito importe que a gente sempre esteja vacinado contra aquelas doenças que existem vacinas e que nós tenhamos consciência de que podemos infectar as pessoas que vivem conosco", afirma Ribeiro.

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