"O SUV dos compactos", como a Renault já chamou seu carro mais vendido no Brasil, passará por uma mudança significativa no visual. O "novo Kwid" será lançado oficialmente no Brasil em dezembro deste ano para chegar às lojas em janeiro, como linha 2023.
Mas ainda não se trata da segunda geração. O pequeno seguirá o mesmo desenho do modelo indiano e de outros mercados, onde já foram feitas as mudanças no design.
O novo Kwid não perderá sua principal característica, que é a altura do solo, mas ficará mais robusto, com novo para-choque frontal com grades maiores e faróis divididos em "dois andares", no estilo Fiat Toro. O DRL e as lanternas traseiras ganham LED - pelo menos nas versões menos baratas -, dando um pouco mais de sofisticação ao modelo.
Por dentro as mudanças deverão ser mais sutis. Não há confirmação se a nova e moderna central multimídia, que hoje está no Duster e que irá para o Captur, será levada ao compacto de entrada. É possível e estou na torcida.
O que é certo é que a Renault não fará mudanças na mecânica 1.0 de 70 cavalos do Kwid. Afinal, ela dá conta do recado e qualquer incremento nesse sentido elevaria o preço do carro de entrada, com rodas aro 14 e freio a disco na dianteira com tambor atrás, a um patamar inviável para o segmento.
Não esperamos também, pelo menos por enquanto, a versão elétrica que está chegando na Europa pela Dacia com nome de Spring.
A renovação do Kwid dará novo fôlego ao best-seller da Renault no Brasil. Ele vendeu cerca de 50 mil unidades no ano passado, que é um bom número levando em conta o caos de 2020 devido à pandemia. Mas o pequeno vem caindo de posição no ranking de vendas. Nos seus melhores momentos, figurava entre a quarta ou quinta posição entre os mais vendidos, mas hoje não aparece nem no top 10.