O prefeito de Santa Cruz do Arari, no Pará, determinou uma medida de saneamento que terminou na apreensão de mais de 200 cães no dia 28 de maio. O prefeito Marcelo Pamplona diz que a decisão foi tomada porque as ruas do município estavam lotadas de animais, o que teria gerado sujeira e doenças. O prefeito e agentes que realizaram a ação serão ouvidos. Caso as denúncias de maus-tratos sejam comprovadas, eles podem pegar até três anos de prisão.
Moradores dizem que eram donos de alguns dos cães capturados e, mesmo assim, os animais foram levados por agentes da prefeitura. Imagens foram gravadas e encaminhadas à Dema (Delegacia de Meio Ambiente) que investiga o caso.
Donos dos animais registraram boletins de ocorrência e prestaram depoimento à polícia. O prefeito nega que cães tenham sido sacrificados, mas admite que funcionários possam ter se excedido com animais bravos.
As cenas gravadas mostram animais com a boca amarrada e outros, já mortos, boiando em um rio. A prefeitura não soube informar quantos morreram na ação e quantos foram recolhidos.
As denúncias apontam que a prefeitura chegou a oferecer R$ 10 por cão apreendido.