O mundo está cheio de vozes, de diferentes possibilidades de vivê-lo – principalmente no campo das identidades de gênero. Não há, afinal, nenhuma época histórica em que as identidades de gênero não fossem múltiplas. Em Nova York, porém, a Comissão dos Direitos Humanos decidiu por oficializar essa multiplicidade, rumo a um futuro em que todo mundo possa se sentir devidamente identificado.
A medida é ampla e irrestrita: no lugar de somente duas ou três identidades oficiais, a Comissão apontou nada menos que trinta e uma nomenclaturas de gênero para serem usadas em âmbitos profissionais e oficiais. E ai de quem se recusar a fazê-lo, pois os processos podem chegar a seis dígitos, caso fique claro que a pessoa se negou, apesar dos pedidos e dos esclarecimentos de outrem.
No documento oficial, há ainda muito espaço para novas adições de identidades. O bonde da história está passando, e a quem achar que pode seguir oprimindo ou excluindo alguém por sua identidade de gênero, vai restar somente a poeira. A lista completa reconhecida pela Comissão de Nova York segue abaixo, e foi traduzida dentro do possível. Vale uma visita ao Google para maiores dúvidas sobre cada termo.
Bi-Gendered (Bi-gênero)
Cross-Dresser
Drag-King
Drag-Queen
Femme Queen
Female-to-Male (Fêmea-para-macho)
FTM
Gender Bender (Gênero fronteiriço)
Genderqueer
Male-To-Female (Macho-para-fêmea)
MTF
Non-Op
Hijra
Pangender (Pangênero)
Transexual/Transsexual
Trans Person (Pessoa trans)
Woman (Mulher)
Man (Homem)
Butch
Two-Spirit (espirito duplo)
Trans
Agender (sem gênero)
Third Sex (Terceiro sexo)
Gender Fluid (Gênero fluido)
Non-Binary Transgender (transgênero não binário)
Androgyne (andrógena)
Gender-Gifted
Gender Bender
Femme
Person of Transgender Experience (Pessoa em experiência transgênera)
Androgynous (Andrógeno)