Se você não cansou de superluas e nem de chuva de meteoros em 2016, poderá aproveitar os últimos fenômenos do tipo no ano. E olha que ambos ocorrerão ao mesmo tempo: na noite desta terça-feira (13), os céus do Brasil terão simultaneamente os dois eventos astronômicos.
Você pode estar cansado da sequência de três superluas consecutivas neste fim de ano – apesar de muita gente não ter visto a superlua recorde do último mês de novembro por causa da nebulosidade. -, mas chegou o momento de apreciar mais uma.
Embora não esteja tão próxima da Terra como no mês de novembro, a superlua de dezembro promete mais uma vez embelezar os céus do mundo. No momento de seu perigeu (momento mais próximo do nosso planeta), às 22h07, nosso satélite natural estará a 365.825 km de distância.
Para efeito de comparação, a superlua de novembro estava a 363.338. Já a distância média entre o centro da Lua e o centro da Terra é de 384.402 km.
Lá vem chuva de meteoros
Parece incrível termos uma chuva de meteoros ao mesmo tempo da superlua, né? Infelizmente, isso não é tão bom assim. A alta luminosidade do céu provocada pela lua em tamanho maior do que o normal deixará ainda mais difícil a observação da Geminídeos.
O pico desta chuva ocorrerá no mesmo momento da superlua: a noite do dia 13 de dezembro, indo ao longo da madrugada. A atividade de meteoros da Geminídeos está ativa desde o último dia 4, mas para o dia 13 são esperados 120 meteoros por hora.
O fenômeno tem este nome porque os meteoros parecem vir da direção da constelação de gêmeos no céu. Um outro grande problema é que a superlua estará exatamente nesta região. O melhor horário para a observação da chuva é a partir das 22h.
"É melhor observar a partir das 22h. O problema é que este ano vai coincidir com a superlua, que vai estar quase em cima. Pode ser melhor esperar a Lua se pôr, quase às 5h da manhã", afirma Cássio Leandro, astrônomo do Centro Universitário FEI.
Para se guiar melhor pelo céu, Cássio ainda dá como referência duas estrelas brilhantes exatamente na região de gêmeos a uma altura de uma mão espalmada no horizonte.
Esta chuva de meteoros é provocada por fragmentos do asteroide 3200 Faetonte. Por sinal, é uma das poucas chuvas de meteoros provocada por um asteroide.