No Piauí, raios ultravioleta atingem nível 13, considerado extremo

O índice chegou ao nível 13, de acordo com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o penúltimo na escala do perigo extremo. Por causa disso, o piauiense deve redobrar os cuidados ao sair de casa

Onibus | Victor Gabriel
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Além das altas temperaturas enfrentadas durante os meses de agosto a dezembro, o piauiense deve redobrar os cuidados com os raios ultravioleta. Segundo os dados meteorológicos da Secretaria Estadual de Meio ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR), o Índice Ultravioleta (IUV) no Estado está no nível 13, considerado extremo pelos especialistas.

A meteorologista, Sônia Feitosa explica que IUV é uma medida da intensidade da radiação, relevante aos efeitos sobre a pele humana, incidente sobre a superfície da Terra e representa o valor máximo diário da radiação ultravioleta. “Nesta época do ano a incidência dos raios ultravioleta sobre o nosso Estado é muito maior, isso porque, os raios estão nos atingindo diretamente sem haver nenhuma barreira de proteção, como as nuvens que ajudam a bloquear e a dissipar a emissão direta. A partir do nível 11 é considerado extremo”, conta.

Ainda segundo Sônia, há três níveis de intensidade de acordo com o horário do dia. Os raios solares de 08 às 10 horas são considerados nível A, que não causam problema para a pele. A partir das 11 às 15 horas, nível B, os raios estão mais intensos e atingem as camadas maios profundas da pele, provocando insolação e propiciam o aparecimento do câncer de pele. Os horários referentes do nível C, das 16 horas ainda provocam queimaduras mais leves.

Além do câncer de pele, os raios UV também provocam o envelhecimento precoce, problemas oculares e até mesmo alterações no sistema imunológico. Por isso, ao sair de casa nesses horários o recomendável é utilizar bloqueador solar de fator de no mínimo 30, óculos de sol e uma sombrinha para que os raios não atinjam diretamente a pele ao andar no sol.

Chuvas chegam apenas no final de novembro 


Para quem se alegrou com as tempestades no final do dia nas últimas semanas, a meteorologia indica que foram casos isolados e ocorreram por conta de uma umidade vinda da Amazônia e da Bahia que encontraram o 
tempo seco e umidade relativa do ar muito baixa. As mesmas condições meteorológicas do início da semana devem continuar até domingo, ou seja, sem chuva com temperaturas acima de 40ºC.

A umidade relativa do ar deve continuar menor de 20%, considerado clima de deserto. “A previsão é que chuvas semelhantes a daqueles dias voltem a acontecer apenas no final de novembro, quando o período chuvoso deve 
ser iniciado e a temperatura fique mais amena. Enquanto isso, o indicado é que a população beba muito líquido para passar por esse calor sem maiores danos”, revela Sônia Feitosa.

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