Visitando locações na zona rural do município de Lagoa do Barro (550 km de Teresina), como parte da pré produção do filme documentário RUPESTRE, com lançamento previsto para o próximo mês de dezembro, o fotojornalista André Pessoa se deparou com uma imensa cobra cascavel (Crotalus durissus), e fez belos registros do animal.
Com larga experiência na documentação das serpentes brasileiras, Pessoa se notabilizou pelos registros da vida selvagem. Suas imagens correm o mundo levando as paisagens, o patrimônio cultural, o homem, a fauna e flora do Piauí pelos diferentes continentes.
O documentário RUPESTRE é uma realização inédita no cenário cinematográfico brasileiro. O filme está sendo totalmente captado com smartphones computadorizados com câmaras e lentes Leica, famosa empresa óptica alemã, com sede em Wetzlar.
A companhia produz máquinas e lentes fotográficas que são referência de qualidade óptica, equipamentos de pesquisa geológica e microscópios usados na ciência, em especial na medicina. O cristal utilizado em suas lentes são referência no mercado mundial.
Lagoa do Barro foi escolhida como um dos cenários do filme por abrigar pinturas e gravuras rupestres de grande beleza e qualidade de conservação, quase todas ainda desconhecidas pelo grande público. RUPESTRE tem como fio narrativo três sertanejos que não se conhecem e analisam, cada um dentro do seu universo cultural, pinturas e gravuras rupestres num trecho conhecido como “A Última Fronteira Selvagem do Nordeste”.
Além da consultoria de duas arqueólogas, uma espanhola e uma brasileira (Irma Asón Vidal e Gisele Daltrini Felice), além de um botânico pernambucano (José Alves de Siqueira Filho), todos especialistas máximos em suas áreas, o filme é realizado por três irmãos artistas, André, Augusto e Arthur. Com o sobrenome Pessoa e muita sensibilidade eles pretendem lançar um produto audiovisual inédito no cenário nacional.
A próxima locação deverá ocorrer no final de agosto na zona rural do município de Lagoa do Barro que vive um momento único em sua história: a construção do maior complexo de parques eólicos do Brasil.
A cascavel mostrada nessa reportagem tinha acabado de se alimentar, por isso, estava calma e permitiu as imagens. Em todo caso, André Pessoa fez questão de destacar que estava acompanhado por especialistas e que não se deve manipular animais silvestres, em especial as serpentes.