No Brasil, Diretora da OMS elogia empenho e liderança de Dilma

Ela definiu o Aedes como um mosquito “teimoso” e “tenaz”.

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Em visita a Brasília, a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou nesta terça-feira (23) que o governo brasileiro tem sido transparente no combate ao Aedes aegypti – transmissor da dengue, febre amarela, chikungunya e vírus da zika (relacionado à microcefalia).

Ela também elogiou o "empenho e liderança" da presidente Dilma Rousseff e as políticas de saúde pública do governo.

“Esse governo tem sido muito transparente em compartilhar informações com a OMS. Assim, a OMS também pode compartilhar todas as informações sobre zika com o resto do mundo”, afirmou a diretora.

Ela definiu o Aedes como um mosquito “teimoso” e “tenaz”. “O mosquito é difícil, mas não irá vencer o Brasil.”

Afirmando que o país vai fazer o possível para que as Olimpíadas de 2016 sejam sem risco para atletas e turistas, Margaret Chan declarou “nunca ter visto tão grande mobilização para lidar com um desafio” como o surto de doenças relacionadas ao Aedes. Ela insistiu no papel da população para combater o vetor, e reconheceu que o número de casos de zika deve continuar aumentando.

A fala de Margaret Chan à imprensa ocorreu após um encontro com Dilma no Palácio do Planalto. Elas conversaram sobre a epidemia, considerada pela OMS como uma emergência internacional de saúde pública.

O ministro da saúde, Marcelo Castro, e a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa Etienne, também participaram da conversa.No final do dia, a sanitarista chinesa, que lidera a organização desde 2007, deve viajar para Recife (PE), onde visitará o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) nesta quarta.

A instituição é um centro de pesquisa clínica referência no estado para atendimento a gestantes com zika e bebês nascidos com microcefalia.O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que o governo brasileiro tem sido o mais transparente possível. Segundo ele, a visita da diretora da OMS pode "ajudar a estabelecer novas parcerias". Como exemplo, ele citou a relação com a Universidade do Texas para produzir uma vacina contra o zika, que deve estar disponível em até três anos.

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