O prefeito de Teresina, Firmino Filho, foi entrevistado no telejornal Agora, da Rede Meio Norte, e falou sobre os projetos que estão sendo desenvolvidos para Teresina, além das dificuldades presentes na sua gestão.
Inicialmente ele reconheceu a evolução de Teresina ao longo dos anos, mas percebe a complexidade dos problemas em razão da magnitude que receberam. ?Nós somos testemunhas de como se alterou a cidade ao longo dos anos. Teresina cresceu muito não só em tamanho, mas em complexidade. Alguns dos problemas ganharam magnitude diferente. É preciso que a gente possa enfrentar essa agenda de compromissos que assegure a evolução da nossa capital?.
Firmino afirma que 2013 foi o ano de rearrumação da casa. Ele inicia falando da remodelação do transporte coletivo de Teresina. ?Os frutos vão aparecer com o tempo. A mobilidade urbana ganhou uma complexidade muito grande. Estamos articulando com o governo federal para que possamos remodelar o transporte coletivo de Teresina. Os desafios são enormes. Estamos trabalhando esses projetos. Eu não tenho duvidas que esse modelo de transporte coletivo vai radicalizar a modalidade de transporte da capital.?
Alguns processos licitatórios foram apontados pelo prefeito. ?Assinamos o processo licitatório da Gil Martins com a Avenida principal do Dirceu. Vamos fazer também a expansão da Avenida Cajuína à nova ponte. Esta ponte está contida no pacto de mobilidade. São obras importantes na interligação dos corredores. Nós já estamos com projeto feito entre a curva do SEFAPI e a ponte da Gil Martins. A emenda vai contar coma a Bancada Federal.?
Dentre os projetos o prefeito também falou sobre o rebaixamento da Avenida Higino Cunha, obtida por meio de uma emenda do senador Ciro Nogueira.
A dificuldade em relação à qualidade e os preços nos processos licitatórios foi uma das preocupações apontadas por Firmino, que considera a necessidade de reformulação da legislação. ?É necessário que a gente reveja a legislação, precisamos modificar os processos licitatórios para que possam garantir qualidade e menor preço. A legislação tem que ser reformada.?
A Lagoa do norte está com a primeira fase em conclusão. ?Estamos chegando no final da primeira fase. A segunda fase vai chegar até o encontro das águas. Nós vamos ter várias obras em termos de drenagens e de infraestrutura urbana. Em relação à Rui Barbosa vamos fazer um terminal de integração. Vamos fazer também a Via Norte, pois a Via Sul já estamos trabalhando. Estamos preocupados também com a busca desses financiamentos para concluir essas obras nesses quatro anos de governo.
A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) foi apontada com um grande desafio. ?A Semel tem um grande desafio que o processo de revitalização das unidades esportivas. A Semel retomou o calendário de fortalecimento das escolas dentre várias atividades que mostram a presença do esporte na cidade. Para o Vale do Gavião teremos um Centro de Iniciação Esportiva e outro na escolinha do Mocambinho e temos também projetos para o Judô de Teresina. Vamos também revitalizar o Ginásio Poliesportivo Rui Lima no Bela Vista, e ainda colocar um parque de lazer e esporte na zona sul?. completa.
Firmino considera que é necessário cautela em relação aos compromissos assumidos com a saúde. ?Do ponto de vista relativo foram duplicados os gastos da Saúde em Teresina. Ao longo do tempo os financiamentos ficam congelados e as despesas crescem e o que é financiado pelo governo federal fica contingenciado. Hoje de cada R$ 4,00 que gastamos apenas R$ 1,00 é do Programa de Saúde da Família (PSF). Sempre buscamos cumprir nossas metas. É preciso cautela com as contas para honramos os compromissos.?
A melhoria do Hospital Universitário (HU) foi considerada como urgência pelo prefeito. Ele considera que falta mais apoio do governo federal. ?Precisamos ter aumento dos recursos do governo federal para melhorar a Saúde de Teresina. Precisamos fazer funcionar o hospital Universitário para essa melhoria. Queremos esse compromisso do governo para melhorar a saúde.?
Firmino chamou de conflitos as dificuldades de atendimento em Teresina a quem pertence ao vizinho estado do Maranhão. ?Precisamos resolver os conflitos entre o Maranhão e o Piauí. 55% dos pacientes são do interior do estado e 30% são do Maranhão. Se o HUT servisse apenas Teresina o hospital seria um padrão Fifa. Nós temos epidemias de acidentes de trânsito entre outros. Nós queremos apoio e isso é uma questão fundamental. Isso é crucial para a vida das pessoas do nosso lugar?, conclui ao anunciar para julho a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento do Renascença, no valor de 3 milhões.