O Pulsar é resultado do rejuvenescimento de toda a gama da marca japonesa Nissan, que teve ritmo agitado no último ano. Ele é o representante para o segmento C, da família compacto, com chegada prevista para o mês de outubro.
A missão deste novo elemento não é fácil – falamos de uma categoria de automóveis que é particularmente aguerrida (a mais vendida em território europeu), ou não tivesse nas fileiras nomes como Golf, Mégane, 308, Astra, ou C5, para só citarmos alguns.
A Nissan tem consciência desse desafio, mas considerou que lhe faltava um veículo entre o Juke e o Qashqai. E foi este, que está no patamar superior do segmento C e veio estabelecer novos padrões, a fornecer o músculo suficiente para a decisão de avançar com um carro desenvolvido e construído na Europa. A berlina de 5 portas procura marcar pontos em aspetos cruciais como a tecnologia, o espaço a bordo e na bagageira, ao mesmo tempo que segue alguns dos traços distintivos de outros modelos da marca.
As questões estéticas são sempre subjetivas, como sabemos, mas o certo é que o novo Pulsar consegue o essencial. Não é um carro anónimo, sugerindo pujança e valendo-se de traços que encontramos, por exemplo, no Qashqai. Isto, claro, sem precisarmos de sublinhar a dianteira. Onde está a assinatura Nissan. Uma vez no interior fica a sensação de mistura entre sobriedade e novas tecnologias; materiais ao nível do segmento e, muito importante, uma habitabilidade traseira que faz inveja a muito automóvel do segmento acima. Um trunfo ao qual se junta a capacidade da bagageira.
Conhecido
Neste arranque de comercialização, o Pulsar é proposto em duas motorizações, gasolina ou diesel. São blocos conhecidos da aliança Renault/Nissan, como é o caso do motor 1.5 dCi de 110 cv. Este deverá representar cerca de 80% das vendas no nosso país.
No contacto por estradas na região de Barcelona (onde é produzido), o Pulsar ofereceu boa posição de condução, “pisar” confortável e bom entendimento entre o conjunto e os 110 cv do motor. O preço e os níveis de equipamento disponíveis parecem obedecer a estratégia… combativa.
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