AnteriorNão foi só a advogada Vânia Prisco, de 29 anos, que entrou
na clínica da falsa médica Cecília Tavares para aumentar o bumbum e saiu de lá
com um problema para a vida toda. Outra vítima, uma mulher de 30 anos que
preferiu não se identificar, do procedimento estético mal feito com pó de acrílico
contou que a busca pelo corpo perfeito resultou em hematomas e deformidade no
glúteo. Após conversa com um cirurgião plástico, ela recebeu a notícia de que não
há solução.? Eu falei com o meu cirurgião plástico, que é de total
confiança, e ele me disse que não tem cura. Leia mais Próxima
Não foi só a advogada Vânia Prisco, de 29 anos, que entrou na clínica da falsa médica Cecília Tavares para aumentar o bumbum e saiu de lá com um problema para a vida toda. Outra vítima, uma mulher de 30 anos que preferiu não se identificar, do procedimento estético mal feito com pó de acrílico contou que a busca pelo corpo perfeito resultou em hematomas e deformidade no glúteo. Após conversa com um cirurgião plástico, ela recebeu a notícia de que não há solução.
? Eu falei com o meu cirurgião plástico, que é de total confiança, e ele me disse que não tem cura.
AnteriorDe acordo com a mulher, assim que ela começou a enfrentar
complicações por conta do acrílico aplicado no bumbum, a falsa médica apresentou
versão bem diferente.? Hoje em dia eu não posso pegar sol, não posso ir à praia, não
posso viajar com os amigos. E ela [Cecília] falou pra mim que eu ia ficar bem. Mas
não. Ela foi me estragando com tudo isso que ela fez. Fiquei com vários hematomas
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De acordo com a mulher, assim que ela começou a enfrentar complicações por conta do acrílico aplicado no bumbum, a falsa médica apresentou versão bem diferente.
? Hoje em dia eu não posso pegar sol, não posso ir à praia, não posso viajar com os amigos. E ela [Cecília] falou pra mim que eu ia ficar bem. Mas não. Ela foi me estragando com tudo isso que ela fez. Fiquei com vários hematomas e marcas.
Vânia Prisco não consegue perdoar Cecília Tavares, a falsa médica responsável pelo procedimento. Há três meses internada em um hospital da zona norte do Rio de Janeiro e após 37 cirurgias de reparação, a advogada sente falta de coisas simples.
? Ela acabou com a minha vida. É imensurável o que ela me causou, é muita tristeza. Tem dias que acordo melhor, mas tem outros que passo a manhã chorando. Parei a minha vida por causa disso. Não posso trabalhar, não posso malhar, não posso ficar em casa com a minha família.
Vânia espera que a falsa médica pague na cadeia pelo que fez.
? Ela tem que ser presa. Senão vai fazer isso com outras pessoas
Vânia reclama de coisas simples, como poder ir à praia, um de seus programas preferidos
No nome de Cecília Tavares, segundo a Polícia Civil, há dois registros de ocorrência por casos semelhantes. Ela foi indiciada por lesão corporal
A jovem afirmou que só soube que se tratava de uma falsa profissional quando foi até uma delegacia fazer queixa. Ela não fez nenhuma pesquisa anterior sobre a aplicação e não sabia que outras jovens já haviam denunciado o mesmo problema.
As 38 cirurgias feitas por Vânia ? a última na noite de quinta-feira (29) ? já custaram cerca de R$ 50 mil à família somente com gastos de anestesia.
O acrílico em pó utilizado pela jovem é liberado pela vigilância sanitária, mas apenas para cirurgias reparadoras, não para procedimentos estéticos. Se for mal utilizado, pode levar à morte.
De acordo com o médico José Horácio, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o acrílico aplicado na jovem é absorvido pelo organismo e nunca mais poderá ser retirado, o que gerou todas as complicações. Ele afirmou que o conselho condena este tipo de cirurgia e orienta que os pacientes façam uma pesquisa antes de se submeterem a qualquer tipo de procedimento estético