Neste domingo (27), as autoridades russas oficializaram a morte de Ievguêni Prigojin, líder do grupo mercenário Wagner, em decorrência do acidente aéreo ocorrido durante a semana passada. O comitê de investigação do país comunicou que os testes de DNA foram realizados e confirmaram a correspondência das amostras genéticas com a lista de indivíduos a bordo da aeronave.
O material genético encontrado no local da queda do avião corresponde à lista de passageiros da aeronave, disse o governo russo em nota, sem fornecer mais detalhes. O presidente russo, Vladimir Putin, já havia enviado condolências à família durante pronunciamento na televisão. Na quinta (24), Putin disse que Prigojin era um homem talentoso, mas que "cometeu erros".
Na quarta-feira passada (23), ocorreu a queda do jato executivo na área próxima a Tver, a 180 km de Moscou. O acidente resultou na perda de todas as dez pessoas que estavam a bordo, incluindo sete passageiros e três membros da tripulação. No mês de junho deste ano, o Grupo Wagner desafiou diretamente o governo de Putin, desencadeando a maior crise militar interna na Rússia desde os anos 1990.
A queda de avião gerou especulação sobre possível abate ou sabotagem. O Kremlin nega qualquer envolvimento na queda do avião, enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou que "todos sabem quem tem algo a ver com isso".
(Com informações da Folhapress)