O projeto Pelotão Mirim, que já contempla oito mil crianças no Estado, sendo sete mil na capital e mil nas cidades de Batalha e Angical, deve ser levado para mais municípios do Piauí. Realizado pela Polícia Militar do Piauí, o programa desenvolve uma série de atividades preventivas que auxiliam na formação cidadã de crianças na faixa etária de 7 a 14 anos.
De acordo com o coronel J. Oliveira, coordenador estadual da Polícia Comunitária e Cidadã da PM, a intenção do Governo é de ampliar o programa.
?Nossa meta é levar o projeto Pelotão Mirim a 100 cidades e expandir o alcance de nossas ações, proporcionando às crianças de todo o Piauí a oportunidade de terem uma formação cidadã consistente e alertá-las sobre os riscos das drogas, especialmente do crack?, colocou.
O coordenador aponta ainda que para implantar um pelotão mirim é preciso a criação de um Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) que fique responsável pela execução do projeto na localidade.
?Depois da criação do Conseg, outras ações devem ser executadas antes da implantação do projeto em si. Em um primeiro momento deve ser mostrado para as comunidades onde o programa será implantado e qual a sua finalidade.
Depois, será discutido em qual escola o projeto vai funcionar e quais e quem são os interessados em fazer parte do programa (instrutores, profissionais da saúde, etc)?, frisa.
Segundo o coronel, nos municípios de Parnaíba, Floriano, Bom Jesus, Oeiras, São Pedro do Piauí, Nazária, Campo Maior, Esperantina e Palmeirais o Conseg já foi criado e as próximas etapas incluem treinamento dos instrutores, reunião de planejamento e reunião com os pais.
Os encontros do Pelotão Mirim acontecem semanalmente e envolvem atividades religiosas, pedagógicas, artísticas, culturais, esportivas, além de orientações para o combate ao crack e outras drogas.
?As ações do Pelotão Mirim beneficiam toda a comunidade porque forma cidadãos conscientes e que se engajam em projetos que mudam a localidade, como na campanha de combate à dengue, coleta seletiva de lixo e combate às drogas?, finaliza o coronel J. Oliveira.