Mulheres estudam mais e ganham menos do que os homens

Rendimento médio das trabalhadoras em 2009 representava 67,1% dos ganhos masculinos

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Apesar dos grandes avanços na economia, com a inserção cada vez maior das mulheres no mercado de trabalho, as diferenças salariais entre trabalhadores do sexo feminino e masculino ainda são expressivas.

Dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgados nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o rendimento médio mensal dos homens era mais de um terço superior aos das mulheres no ao passado: R$ 1.171 deles, contra R$ 786 delas.

A desigualdade salarial entre mulheres e homens, entretanto, vem diminuindo desde 2004. Hoje, o ganho médio mensal das trabalhadoras equivale a 67,1% do rendimento dos homens. Em 2004, representava 63,6%.

O curioso é que, segundo os dados da Pnad, as mulheres trabalhadoras têm, em média, um ano a mais de estudo do que os homens. Mesmo assim, elas continuam ganhando menos.

De acordo com o IBGE, um dos fatores que faz com o ganho para o sexo feminino seja menor o é trabalho doméstico, onde as mulheres ocupam vagas que pagam menos do que às em que estão inseridas os homens.

A remuneração de uma faxineira, ou empregada doméstica, por exemplo, em geral é menor do que o ganho de quem ocupa a função de chofer, jardineiro e segurança.

A Pnad mostra também que as mulheres continuaram sendo maioria na população em idade ativa (51,3%), porém, entre as pessoas ocupadas, elas permanecem com uma representação menor que a dos homens.

Entre os homens, o percentual de ocupados era de 67,8% em 2009. Por sua vez, entre as mulheres, menos da metade estava ocupada: 46,8%. Entre as pessoas desempregadas elas eram maioria, 58,3%.

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